domingo, 7 de dezembro de 2008

FASES EVOLUTIVAS

ASPÉCTOS
Identidade x confusão de papéis
Intimidade x isolamento
Generatividade x absorção em si mesmo
Integridade do Ego x desespero
PSICOLÓGICOS
Conquista da identidade
Competitividade/medos
Sentimento de responsabilidade em guiar a nova geração
Medo da morte
BIOLÓGICOS
Importantes transformações
Transformações estáveis
Período mais longo da vida
Começa as doenças e a preocupação em se cuidar
INTELECTUAIS
Amadurecimento
Preocupa-se em aprender para se qualificar
Capacidade de criatividade ou estagnação
Balanço da vida e aceitação
RELACIONAIS
Identidade grupal
Consegue estabelecer vínculos mais sólidos e não grupais
Preocupação com o bem estar das futuras geraçãoes
Curto espaço de tempo para recomeçar
FAMILIARES
Muita briga e discordância
Sentimento de amor e apego
Cuidado com os filhos
Sabedoria
AMOROSOS
Projeção da própria imagem na outra pessoa
Relaciona-se com alguém ou isola-se
Relacionamento estável e consolidado
Maduro
PROFISSIONAIS
Ainda não tem uma profissão
Geralmente, já tem uma profissão
Realização
Estão se aposentando ou aposentados
FINANCEIROS
Dependente dos pais
Independência financeira
Independência
Ainda se mantêm sozinho

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

DIRETRIZES CURRICULARES



A função das diretrizes curriculares é estabelecer sim regras, mas provocando, desafiando e instigando cada escola a se desenhar e redesenhar constantemente.
[...] caracterizam-se como um conjunto articulado de princípios, critérios e procedimentos que devem ser observados pelos sistemas de ensino e pelas escolas na organização e no planejamento, na execução e na avaliação de seus cursos e respectivos projetos pedagógicos. (BRASIL/MEC/CNE – 2001).
Podemos dizer, então, que é possível conceber, planejar, instituir institucionalizar uma política de currículo de forma compartilhada entre União, Estado, município e escola, a partir de normas nacionais, estaduais, municipais (quando o município estiver constituído como Sistema de Ensino) e escolares (estabelecidas no PPP e no Regimento Escolar e aprovados pelos órgãos competentes de seu Sistema de Ensino), sempre permeada por valores presentes na sociedade.
Mas é no Plano de Estudos com suas definições em termos de espaços/tempos destinados aos diferentes conhecimentos escolares, que as DCN e as diretrizes curriculares estaduais ou locais ficam expressas com maior clareza. Em outras palavras:
Os Planos de Estudos constituirão a base para a elaboração do plano de trabalho de cada professor, de modo que seja preservada a integridade e a coerência do projeto pedagógico da escola. (parágrafo único do Art. 3ー da Resolução CEED/RS – nー 243/99).
Realmente é na sala de aula que as diretrizes curriculares são aplicadas, bem como as decisões tomadas pelo Conselho Escolar e o PPP da escola. Cabe a nós professores o cumprimento ou não destas decisões. ノ importantíssimo trabalhar de acordo com o que foi acordado no início de cada ano letivo, onde são estabelecidos os projetos que serão trabalhados durante o ano letivo, sempre em conformidade com o PPP, e de acordo com a clientela da escola.
O plano de estudos deve estar presente na sala de aula e ser um norte para o trabalho do professor para que com isso seu trabalho tenha uma continuidade e coerência. Ele deve ser flexível dando abertura para o momento do aluno e suas dúvidas.
Em ambas as escolas onde trabalho temos reuniões onde podemos trocar nossas experiências e comentar o que é possível fazer ou não, e também nestas reuniões fazemos os projetos que serão aplicados nas respectivas séries sobre os temas obrigatórios a serem trabalhados. Estes temas transversais são trabalhados em sala de aula ao nível de cada turma e de acordo com as determinações do PPP.
“Muitas vezes, a possibilidade da utilização de temas que transversalizam o currículo escolar, passando por dentro de todos os conteúdos é vista como um problema para alguns professores. Isso ocorre porque costumam interpretar como uma incumbência a mais de planejamento. No entanto, como muitos outros, entendemos a transversalidade como uma oportunidade para a problematização dos problemas sociais, mas, também, para a adoção de metodologias de trabalho escolar que promovam a interdisciplinaridade, superando as barreiras impostas pelo excessivo recorte curricular observado em algumas instituições.”(Maria Beatriz Gomes da Silva)
Essa transversalidade de conteúdos proporciona momentos diferentes que trazem muita riqueza para o estudo em sala de aula, bem como, a oportunidade de entrar em contato com muitas vezes culturas e pessoas diferentes daquelas do âmbito escolar.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ノtnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Parecer CNE/CP nコ 3, de 10 de março de 2004, Resolução CNE/CP nコ 1, de 17 de junho de 2004 e Parecer CNE/CEB nコ 2/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007).
Este ano trabalhei bastante o tema Consciência Negra e a história dos negros na cidade e no Estado, os momentos finais que foram o fechamento do projeto feito foram riquíssimos e deixaram os alunos encantados que foi uma aula de capoeira feita por um grupo que trabalha este tema com as escolas e outro momento foi a vinda de uma escola de samba para escola com seus projetos mostrando seu trabalho e falando um pouco sobre a sua história de luta.
Foi muito interessante para os alunos e principalmente diferente, pois ambas as cidades que trabalho são de colonização alemã e existem poucos negros estudando nas escolas o que fez com que para os alunos fosse algo completamente novo e diferente.

domingo, 23 de novembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA

Para Anísio Teixeira (1999), democracia é liberdade de pensar, para produzir a unidade de ação consentida e partilhada. A democracia só vai se realizar pela educação quando essa for compreendida como o processo de aprender a pensar, tornando-se capaz de partilhar a vida em comum e de dar a si e a essa vida comum a sua contribuição necessária e única. Para a autora a democracia não é só uma forma de governo, é acima de tudo um modo de vida. Nada deve ser imposto do alto, mas tudo deve ser resultado do pensamento partilhado de todos os envolvidos. Necessário se faz recuperar a escola como espaço democrático pelo debate, pela discussão, pela competência técnica, pelo currículo, pelos métodos de ensino e de disciplina, nas relações entre alunos, professores e diretores.
Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola.
Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos têm mais chances de encontrar caminhos para atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar.
Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspectos educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora a escola estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da escola. As famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, a escola aprende a ouvir sugestões e aceitar influências.
É importante que as pessoas participem da discussão, em igualdade de condições, sem ter receio de expor posições contrárias. A manipulação de reuniões, na condução de decisões que privilegiam grupos ou mesmo interesses pessoais, pode gerar situações em que o autoritarismo surge, com máscaras de gestão democrática.
“A democracia, modelada sobre o mercado e sobre a desigualdade sócio-econômico, é uma farsa bem sucedida, visto que os mecanismos por ela acionados destinam-se apenas a conservar a impossibilidade efetiva da democracia. Se na tradição do pensamento democrático, democracia significa: a) igualdade, b) soberania popular, c) preenchimento das exigências constitucionais, d) reconhecimento da maioria e dos direitos da minoria, e) liberdade; torna-se óbvia a fragilidade democrática no capitalismo”. (Chauí, 1997, p. 141)
A GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS: UMA PEQUENA REFLEXÃO Josué Geraldo Botura do Carmo
Coordenação de Apoio à Direção e Equipe Pedagógica - CADEP
Benjamin Perez Maia
Gisele D’Angelis Bogoni

sábado, 15 de novembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO


A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação .

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

PPP E REGIMENTO ESCOLAR



•Segundo Kramer:
“uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar. ( ) é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta pedagógica tem uma história que precisa ser contada ( ) é a fala de um desejo, de uma vontade eminentemente política no caso de uma proposta educativa, e sempre humana, vontade que o ser social e humano, nunca é uma fala acabada” (p. 19); ( ) “uma proposta pedagógica expressa sempre os valores que a constituem, e precisa estar intimamente ligada à realidade a que se dirige, explicitando seus objetivos de pensar criticamente esta realidade ( ) precisa ser construída com a participação efetiva de todos os sujeitos - crianças e adultos, professores e profissionais não docentes, famílias e população em geral - levando em conta suas necessidades, especificidades, e realidade.” (p. 21). ( ) trata-se de ativar saberes locais, descontínuos, desqualificados, não legitimados, contra a instância teórica, unitária que
pretenderia depurá-los, hierarquizá-los, ordená-los em nome de uma ciência detida por alguns. (Foucault, p.171).
Falar da construção do projeto pedagógico é falar de planejamento no contexto de um processo participativo, onde o passo inicial é a elaboração do marco referencial, aquilo que dará o norte para a comunidade escolar.
O PPP tem como intenção, que educadores, alunos, pais, mães, possam trabalhar juntos a fim de criar seres solidários, democráticos e com possibilidade de liberdade.
E este processo deve acontecer a partir da cultura e organização de todos os participantes, de maneira a construir uma efetiva aprendizagem. Sempre tendo em mente que a escola não é somente um amontoado de tijolos mas sim algo vivo e em constante modificação.
O instrumento que vai colocar em prática e estabelecer as regras do PPP é o Regimento Escolar.
“Em um Regimento Escolar tudo que diz respeito à vida escolar deve ser previsto.
Calendário escolar, matrículas, transferências, expedição de documentos e históricos escolares, certificados de conclusão de curso, devem ter sua definição expressa no documento. Também as disposições gerais e os casos omissos, ou seja, aqueles que não foram previstos, o Regimento deverá explicitar quem decidirá, a partir desta necessidade.”(p. 6-7, REGIMENTO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ESPAÇOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DEMOCRÁTICA, Maria Beatriz Gomes e Mariângela Bairros)
Tanto o PPP quanto o Regimento Escolar são de suma importância para a construção de uma escola mais democrática e que está em constante modificação.

PROJETO DE APRENDIZAGEM


Este foi um dos trabalhos que realmente me deixou desconfortável e incomodada, pois percebo que em alguns momentos ele fugiu ao nosso controle. Sinceramente, tenho que confessar que cada vez que entrava em nosso trabalho não o reconhecia, pois cada vez estava diferente e fugindo um pouco aquilo que havia sido acordado no início. Não posso reclamar, pois não consegui participar tão ativamente quanto quis, mas tivemos poucas oportunidades de falarmos todas nós. Percebo que nosso trabalho é uma colcha de retalhos onde cada um colocou a sua contribuição da maneira que pode e que quem tem mais possibilidade de trabalhar nele está tentando costurar e dar uma forma. A princípio, neste trabalho achei falta de um norte para nos guiar, me senti muito solta sem um caminho para seguir. As conversas online me deixavam mais confusa e desbaratinada que confesso que passei a evitar o MSN para não perder o pouco da compreensão que havia adquirido do trabalho.
A proposta deste trabalho como uma maneira de fazer com que o aluno vá atras de suas próprias dúvidas e confronte com as suas certezas, é muito válido. a única ressalva que tenho a fazer é que para mim faltou um caminho mais definido para ser seguido, pois como foi o primeiro que fizemos, faltou mais clareza na intenção.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO


Partindo da hipótese de que se a vinculação constitucional de uma parte da receita de impostos para a educação foi uma conquista fundamental no sentido de garantir um patamar mínimo de recursos, ela não tem sido suficiente para assegurar o financiamento de um ensino com um padrão mínimo de qualidade como determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
O primeiro problema do FUNDEB é que, embora se defina como da educação básica, excluem as creches, quebrando, assim, a unidade legal da educação básica, tal como definida pela LDB e desestimulando financeiramente a manutenção e expansão de creches pelas prefeituras.
Quanto à valorização do magistério supostamente garantida pelo percentual mínimo de 60%, cabe lembrar que até hoje não foi feito nenhum estudo demonstrando que este percentual resultará necessariamente em melhoria salarial. Além disso, o FUNDEB, embora denominado de valorização dos profissionais da educação, só vincula um percentual para os profissionais do magistério, não os profissionais da educação, categoria mais ampla, que inclui os trabalhadores da educação não envolvidos em funções diretamente pedagógicas dentro da escola.
É pouquíssimo provável que o FUNDEB resolva os problemas crônicos do financiamento da educação pública como um todo, ainda que possa diminuir o desequilíbrio tributário, sobretudo entre os municípios dentro de cada Estado, porém não entre regiões e Estados.
É fundamental que haja fiscalização por parte da sociedade da utilização racional destes recursos para que possa com isso garantir um número cada vez maior de pessoas na escola.

PROJETO DE APRENDIZAGEM DE PSICOLOGIA


O trabalho de psicologia que estamos fazendo em grupo, estamos abordando a Amplitude da vida do idoso e nas inumeras pesquisas que tenho feito sobre o assunto encontrei uma reportagem muito interessante que fala justamente desta amplitude da vida do idoso e de como e importante que ele tenha acompanhamento médico para tratar de suas doenças decorrentes da idade para ter uma vida saudável e de qualidade.


Capacidade funcional: um novo paradigma em saúde
Embora a grande maioria dos idosos seja portadora de, pelo menos, uma doença crônica (Ramos et al., 1993), nem todos ficam limitados por essas doenças, e muitos levam vida perfeitamente normal, com as suas enfermidades controladas e expressa satisfação na vida. Um idoso com uma ou mais doenças crônicas pode ser considerado um idoso saudável, se comparado com um idoso com as mesmas doenças, porém sem controle destas, com seqüelas decorrentes e incapacidades associadas. Assim, o conceito clássico de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se inadequado para descrever o universo de saúde dos idosos, já que a ausência de doenças é privilégio de poucos, e o completo bem-estar pode ser atingido por muitos, independentemente da presença ou não de doenças.
Na verdade, o que está em jogo na velhice é a autonomia, ou seja, a capacidade de determinar e executar seus próprios desígnios. Qualquer pessoa que chegue aos oitenta anos capaz de gerir sua própria vida e determinar quando, onde e como se darão suas as atividades de lazer, convívio social e trabalho (produção em algum nível) certamente será considerada uma pessoa saudável. Pouco importa saber que essa mesma pessoa é hipertensa, diabética, cardíaca e que toma remédio para depressão ­ infelizmente uma combinação bastante freqüente nessa idade. O importante é que, como resultante de um tratamento bem-sucedido, ela mantém sua autonomia, é feliz, integrada socialmente e, para todos os efeitos, uma pessoa idosa saudável.
Uma outra pessoa com a mesma idade e as mesmas doenças, porém sem controle destas, poderá apresentar um quadro completamente diferente. Inicialmente sob a influência da depressão, essa pessoa poderá apresentar uma progressiva reclusão social, com tendência ao sedentarismo, déficit cognitivo, perda de auto-estima e abandono de autocuidados. Paralelamente, o diabetes e o problema cardíaco, que de início não limitavam, passam a limitar fisicamente, agravando o problema mental e aumentando o risco para complicações cardiovasculares. Nesse momento a capacidade funcional encontra-se já bastante comprometida, com dependência física e mental para a realização de atividades da vida diária mais complexas, como, por exemplo, limpar a casa, fazer compras, cuidar das finanças. No momento seguinte, o advento de um acidente vascular cerebral ou infarto do miocárdio não fatais pode remeter essa pessoa para um novo patamar de dependência, no qual será necessário assistência continuada para a realização das atividades mais básicas da vida cotidiana, como comer, vestir, ou tomar banho. Eventualmente, o adequado tratamento dessas doenças pode reverter o quadro, mas não a ponto de retornar ao patamar inicial. Nesse caso, ninguém hesitaria em caracterizar essa pessoa como doente.

domingo, 12 de outubro de 2008

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA



Fazendo uma analise do nosso PPP percebo que nada daquilo que realmente precisei para fazer este trabalho, constava claramente no nosso PPP, lendo a LDB percebi que ele foi baseado para não dizer quase copiado da própria lei. Sem contar que nada se fala neste PPP sobre as séries iniciais, pois a avaliação que consta no PPP é referente às séries finais do ensino fundamental e ensino médio. As séries iniciais da nossa escola são avaliadas continuamente através de diversos instrumentos e sua avaliação e feita mediante um parecer descritivo, sem nota ou pontos.
“O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A pedagogia tradicional, como se sabe, está centrada na transmissão de conhecimentos acumulados e considerados essenciais para a inserção de todos à sociedade e ao mercado de trabalho. Nesse modelo, os conhecimentos são divididos em componentes curriculares específicos para cada campo do conhecimento e esses, por sua vez, são subdivididos em séries ou anos de estudos. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.” (trecho do texto ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM de Maria Beatriz Gomes da Silva).
Lendo este trecho que fala do currículo percebo que apesar de todo o discurso de uma pedagogia libertadora que tem em nosso PPP a nossa escola ainda tem seu currículo dividido em séries com os conteúdos específicos de cada série. Percebo que o papel, ou seja, o PPP não está tão de acordo com a pedagogia moderna que ele quer pregar e sim ainda falta muito para a prática atingir aquilo que a teoria já esta pregando. Este PPP foi reformulado este ano é possível que as idéias aos poucos saiam do papel e que com o tempo consigamos realmente o que se propõe a nossa escola.
“A contribuição que a escola se propõe a dar à sociedade consiste em incorporar no seu processo educativo um estudo rigoroso e perspicaz dos problemas e preocupações cruciais do Ser Humano. O ensino, a pesquisa e tudo o que faz parte do processo educativo têm a maior importância no Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio”, porque rejeita e refuta toda a visão parcial e deformada da pessoa humana. Com isso, quer reforçar um conceito de educação universal não fragmentário, que levaria certamente ao distanciamento pelo interesse central na pessoa humana.
Assim, a escola reforça a necessidade de um desenvolvimento completo da pessoa humana. Este conceito de educação pede que aspiremos a algo que ultrapasse o adestramento e o saber normalmente verificado num “bom aluno”. Assim, a educação busca a superação, sem que isso represente uma competição com os outros, mas a busca do desenvolvimento pleno de suas capacidades, para colocá-las a serviço dos demais.
O Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio” acredita que a educação não humaniza automaticamente. Também, não acredita na idéia de que toda a educação, seja qual for sua qualidade ou objetivo, conduzirá á virtude. Está ficando cada vez mais evidente que se a educação quer ser uma força moral na sociedade, temos que insistir em que o processo educativo se desenvolva num contexto moral. E, para que a nossa ação seja eficaz, a família precisa estar presente, acompanhando o desempenho da criança e do adolescente na escola, conhecendo o Projeto Pedagógico e incentivando as suas atividades.
No seu objetivo de proporcionar uma educação que vá alem da simples transmissão de conhecimentos e que eduque pessoas intelectualmente bem preparadas, conscientes e que se percebam como sujeito histórico, para transformar a realidade na qual está inserida a nossa escola. (trecho retirado do PPP do Instituto Estadual Coronel Genuíno Sampaio).

domingo, 28 de setembro de 2008

AS CONSTITUIÇÕES E A EDUCAÇÃO

Como foi interessante a realização da linha de tempo da interdisciplina de Gestão da Educação, pois fiz um passeio pelas constituições da era republicana e foi interessante associar as leis promulgadas com o contexto sóciopolitico e econômico daquele momento, pois cada época fez a constituição visando os interesses daquela época. A constituição de 1988 que é a que nos rege até hoje é aquela que abrange mais todos os setores e a que mais estabelece regras para nossa educação, foram muitas as emendas que foram feitas justamente para acompanhar as mudanças e tentar se aproximar cada vez mais com a realidade do povo brasileiro .

domingo, 21 de setembro de 2008

ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA


A organização escolar, em uma perspectiva democrática se dá por uma série de processos, procedimentos e instrumentos.
São alguns deles:
Associação de Pais e Mestres (APM) – que tem por finalidade integrar a comunidade, o Poder Público, a escola e a família.
Conselho Escolar (formado por pais, alunos, professores e funcionários da escola) – tem a função de deliberar, consultar e fiscalizar as questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Visa apoiar a direção na elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola e na implantação da Proposta Pedagógica.
Plano Político Pedagógico – deve ser criado com a participação da comunidade escolar para que seu conteúdo contemple as necessidades daquela comunidade escolar.
Na minha escola o diretor foi escolhido por eleição direta pela comunidade escolar (composta de alunos a partir da 4ª série, pais, professores e funcionários da escola).
Já participei de duas reformulações do PPP da minha escola, pois assim como a comunidade escolar vai se modificando e suas necessidades vão sendo outras o PPP também precisa ser mudado para atender da melhor forma possível estas mudanças.
O Grêmio Estudantil da escola é um elo de ligação entre direção e estudantes e trabalha juntamente com a direção da minha escola.
A CPM é participativa se envolvendo com os problemas da escola e fazendo o possível para a melhoria da escola.
O Conselho Escolar cumpre seu papel fiscalizando as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.
Percebo que a gestão democrática deve ser cumprida na prática, e não somente no papel. A comunidade deve ser envolvida e consultada para que com isso compreenda que a qualidade da escola depende do seu envolvimento e participação ativa.

GESTÃO DA EDUCAÇÃO


O Brasil passou por períodos democráticos, ditatoriais ou de transição entre autoritarismo e democracia.
Nos estados federativos de tipo cooperativo, como é o caso do Brasil, existe e uma ação conjunta entre todas as esferas de governo.
No caso brasileiro existem três esferas de governo (federal, estadual e municipal) e a cada uma compete uma responsabilidade diante da educação e outras esferas sociais. Cada uma destas esferas é responsável por um eixo da educação.
A União tem mantido, ao longo dos anos, atribuições que visam construir uma organização nacional, em especial as tarefas de legislação, normatização e planejamento. Todavia, a gestão e grande parte do financiamento da oferta de educação básica cabem aos governos estaduais e municipais.
A responsabilidade pela oferta de educação escolar é compartilhada pelos três níveis governamentais.
No planejamento, a Constituição de 1988 determinou a elaboração, através de lei, de planos plurianuais nacionais de educação, os quais devem observar a articulação entre os níveis de ensino e a integração das ações do Poder Público.
A responsabilidade das três esferas de governo também está presente na tarefa de normatização da educação. Nesse campo da normatização, participam os poderes executivo, legislativo e judiciário.

VIDA ADULTA


Segundo o Minidicionário Luft, adulto quer dizer: “1. Plenamente desenvolvido. 2. Pessoa que atingiu a idade madura. 3. Pessoa que chegou a maioridade legal.”
O princípio da vida adulta é ainda mais difícil de se estabelecer uma marcação de quando começa realmente. As mudanças não ocorrem em idades específicas, variando conforme o meio em que a pessoa vive e sua posição social. Ser Adulto significa ter independência e assumir a responsabilidade pelo seu projeto de vida. É ir assumindo cada vez mais responsabilidades e papéis diferentes na sua vida. Legalmente chega-se a idade adulta aos 21 anos, mas psicologicamente, penso que isto deve variar muito. O adulto situa-se atualmente numa sociedade de escolhas, decisões e projetos – projetos profissionais, de carreira, familiares, de orientação, inserção, formação, de reforma, entre outros.
A pessoa torna-se adulta, acredito realmente, quando a vida cobra dela um posicionamento, quando as responsabilidades vão surgindo e temos que assumi-las para não sermos atropelados por elas. Como já falei anteriormente depende de uma série de fatores, como por exemplo, de ter casado, de ter filhos, morar sozinho, ou com os pais, ter um trabalho que exija mais responsabilidades, etc.
Os maiores desafios da vida adulta acreditam que seja a "carga de responsabilidades impostas pela sociedade", pois quando se é adolescentes temos algumas responsabilidades, junto a nós nossos amigos e a sociedade como um todo, mas quando se é adolescente acredita-se que regras foram feitas para ser quebradas, responsabilidades só servem para nos deixar mais velhos e outras justificativas para não nos prendermos em responsabilidades.Na vida adulta nossas atitudes tem um reflexo muito maior no nosso futuro como em todas as ações que fazemos.
Na vida adulta pode se aprender pela experiência de outras pessoas, quando se tem paciência para ouvir, ou então, o jeito mais doloroso e eficaz no meu caso, é aprender com os erros, pois no processo de juntar os cacos e reconstruir a vida sempre acabo aprendendo e fazendo o possível para não cometer o mesmo erro novamente.

domingo, 31 de agosto de 2008

Organização da Escola

No trabalho realizado para a interdisciplina de Organização da Escola tinhamos que dividir uma série de itens entre a Gestão Patrimonialista e a Gestão Democrática e depois escolher dois deles que fossem contraditórios e escrever o porquê desta contadição, escolhi os dois itens a seguir, apesar de as vezes nas escola em que se trabalha persistir um pouco da gestão patrimonialista, onde ainda se vê diretores escolhendo professores e beneficiando-os por compartilharem da mesma visão política. Ou em alguns casos usufruindo do cargo para ganharem maior visibilidade ao invés depensarem no trabalho para o qual foram eleitos.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
. ►CRITÉRIOS IMPESSOAIS, OBJETIVOS E UNIVERSAIS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

GESTÃO PATRIMONIALISTA
►CRITÉRIOS PESSOAIS E/OU PARTICULARISTAS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

Estes dois itens são práticas de gestão incompatíveis, pois são ações completamente contrárias. Na gestão patrimonialista elevado em conta os interesses da pessoa que está no comando, onde as pessoas que estão trabalhando para esta pessoa normalmente são familiares ou pessoas das relações pessoais, que muitas vezes ocupam o cargo em virtude de uma troca de favores. A relação de trabalho é de fidelidade pessoal ao gestor e não de dever e disciplina ligados ao cargo ocupado. Na gestão democrática existe uma separação entre os interesses públicos e privados,o vínculo entre o gestor e o funcionário obedece as regras que foram estabelecidas pelo cargo ocupado. Neste tipo de gestão que ordena também obedece a regras, instituídas, frutos de discussão e votação. Os gestores de uma organização pública não são proprietários e sim remunerados e estão sujeitos a prestações de contas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA


Como é difícil pensar sobre a vida adulta e suas características, pois a partir do momento que se começa a estudar é difícil não se identificar e identificar as pessoas que nos cercam nas diferente etapas descritas por Erik Erikson. Acredito que o estudo da vida adulta vai ser ótimo para nos conhecermos melhor e trabalhar alguns aspectos da nossa vida, possivelmente conhecer melhor os pais de nossos alunos e os alunos de EJA.

domingo, 10 de agosto de 2008

Refletindo sobre o Tempo


Realizando minha tabela de planejamento pude perceber que durante a semana tenho muito pouco tempo para o lazer, pois na verdade durante a semana o máximo que faço realmente em termos de lazer é assistir televisão e ler antes de deitar.

Meus finais de semana ocupo boa parte deles para planejar para a semana, pois percebi que planejar de um dia para o outro não funciona para mim, pois chego muito cansada em casa.

Agora estou trabalhando em Campo Bom na parte da tarde e por conta disso não almoço mais pois não sobra tempo para ir para casa, acabo fazendo um lanche na escola.

Uma das coisas que não abro mão é da minha hora de dormir, sempre procuro estar na cama até as 22 horas, pois preciso destas horas de sono para me recuperar.

Moro com minha mãe, por isso não me ocupo significativamente com os trabalhos domesticos, mas claro que ajudo sempre que posso, mas como não é uma atividade rotineira acabei não colocando na tabela.

Acho interessante planejar o tempo, mas penso também que este planejamento deve ser flexível, pois tem dias que por mais que se tente é impossível realizar tudo dentro dos prazos certos, pois sempre estamos sujeitos a imprevistos. Procuro sempre seguir uma rotina, pois esta regularidade me faz bem e principalmente me tras segurança.

Tento me dedicar o máximo possível em fazer tudo acontecer durante o dia da forma planejada para poder usufruir do tempo da melhor maneira possível.

Não coloquei na tabela os momentos em que passo com minha família durante a noite, mas procuro sempre dedicar um tempo para sentar e conversar com minha mãe, meu irmão, cunhada e sobrinho, com que as vezes brinco.

WORKSHOP


No preparo do workshop cada vez mais vai se consolidando a habilidade de realizar apresentações usando o power point, a escola das palavras chave ou frases chaves para poder realizar o trabalho de maneira objetiva e que nos dez minutos proporcionados seja possível sintetizar todo um semestre de muito trabalho e algumas frustrações.

DESFECHO DO SEMESTRE


O semestre que passou foi para mim átipico, pois foi o semestre que mais tive dificuldades para me concentrar nas atividades e de me organizar. Foram muitas as aprendizagens tidas no semestre e durante a preparação da sintese-reflexão elas foram sendo relembradas. Na preparação da síntese acabei me aprofundando mais nas aprendizagens da interdisciplina de representação do Mundo pelas Ciências, que foi para mim a disciplina que mais acrescentou em termos de novidades para o meu trabalho docente. Foi possível perceber com a preparação do portifólio que as interdisciplinas falaram o tempo todo do mesmo assunto, somente mudando o enfoque, cada uma trabalhando os conceitos na sua área de atuação.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Portifólio de Aprendizagens

O educador nunca está definitivamente pronto, formado, pois sua preparação se faz no dia-a-dia, através da prática e da reflexão desta prática.
Durante este semestre foram nos oportunizados vários momentos onde tivemos a oportunidade de reavaliarmos e refletirmos sobre nossa prática pedagógica.
O workshop realizado todos os semestres é uma das oportunidades de refletirmos sobre as nossas atividades, bem como sobre as nossas práticas pedagógicas.
No portifólio deste ano tivemos que relacionar as nossas aprendizagens em espaço e tempo, falarmos sobre nossas construções e reconstruções pessoais e comentar sobre o nosso PIE.
Mais importante neste processo posso destacar a nossa interação com nossos colegas onde temos a oportunidade de sentarmos e realmente ouvirmos as experiências de nossas colegas bem como compartilhar problemas e buscarmos soluções em conjunto. Tenho que destacar também as ótimas sugestões que foram dadas pela professora Lilian durante nossa apresentação que nos acrescentaram muito e principalmente serviram para nos tranquilizar e deixar mais a vontade.

Luz e Sombra

Realizei esta atividade com meus alunos da 3ª série do Instituto Estadual Coronel Genuíno Sampaio. No dia que fiz este trabalho com os alunos, demorou um pouco para o Sol sair com força, pois neste dia fez bastante cerração de manhã. O Sol saiu forte a partir da 9 horas.
Como foi sugerido dividi os alunos em pequenos grupos, cada um com 4 integrantes e cada grupo foi responsável em confeccionar suas próprias peças em cartolina branca e preta. Para a projeção das sombras utilizei um pedaço de TNT branco.
Fomos ao pátio da escola onde a incidência dos raios solares é mais forte, antes dos alunos começarem o trabalho expliquei qual era o propósito do trabalho e em seguida deixei que explorassem livremente as peças. Foram várias a figuras criadas e representadas por eles (casas, letras, Mickey Mouse, carrinhos, bonecos etc.).
O trabalho foi muito interessante e diferente, nunca tinha trabalhado este tema com os alunos. Percebi que mesmo não sabendo sobre o assunto os alunos por instinto, ou por terem observado o que se passava conseguiam chegar sem ajuda as principais conclusões.
Precisei estudar sobre o tema para poder sanar eventuais dúvidas e para ter condições de intervir quando necessário.

Tópicos do Rio Grande do Sul

Gosto muito de trabalhar os aspectos humanos, tanto da História quanto da Geografia então como tópico e assunto que considero importante proporia um estudo sobre a Imigração no Rio Grande do Sul, relacionando História com a Geografia.
Poderíamos começar estudando os principais povos que imigraram para o Rio Grande do Sul, de onde vieram e o ano de sua chegada. Depois fazer um levantamento do principal motivo de sua vinda para o Brasil e por último onde se instalaram aqui no Rio Grande do Sul e quais as principais contribuições para cada região.
Para comparar estes dados é possível fazer uma tabela onde os dados ficariam lado a lado para que seja possível visualizar todos os dados juntos.
Acho muito gratificante trabalhar o Rio Grande do Sul e através desta atividade proposta onde tinhamos que levantar hipóteses do que estudar sobreo Rio Grande é que tive a oportunidade de criar este exercício descrito acima que quero aplicar com minha 4ª série assim que concluirmos os estudos sobre a imigração.

Balance

Cada ato pequeno ou grande pode fazer alguma diferença em um sistema, seja ele grande ou pequeno. O ato de sair de casa com um carro desregulado, pode despejar no ar o monóxido de carbono e assim contribuir mais ainda com a poluição da atmosfera. A utilização de detergentes não biodegradáveis tanto pelo uso doméstico quanto de indústrias despejados nos rios, diminuem o oxigênio da água causando mortandade de peixes.
Claro que os exemplos citados acima sendo praticados somente por uma pessoa não causariam um estrago tão grande, mas a junção de vários indivíduos cometendo os mesmos atos causam um desiquilíbrio no sistema.
Enquanto os indivíduos do filme estavam trabalhando juntos por um mesmo objetivo, que era manter o equilíbrio tudo corria muito bem. A partir do momento que um novo elemento foi inserido naquele ambiente, houve um momento de discórdia e com isso o início do desiquilíbrio, pois os indivíduos pararam de trabalhar pelo mesmo objetivo e passaram a pensar no prazer de ouvir a música daquela caixa.
O mesmo acontece com o meio ambiente, que com o passar dos anos e o advento da tecnologia (várias invenções que provocam desiquilíbrio ecológico) tem sido destruído, prejudicando fauna, flora e a própria vida.
Foram estas as conclusões que pude tirar assistindo ao vídeo Balance da Interdisciplina de Ciências, que a princípio parecia não ter muito a dizer mas com as relações que fomos fazendo com o tema proposto conclui que ele tem tudo a ver com o meio ambiente ou com o espaço em que vivemos.

Plano Individual de Estudos

Na vida estamos constantemente aprendendo por meio de estudos, compartilhando idéias e com nossos próprios erros.
Tenho consciência que existem várias coisas que preciso aprender e outras tantas que desejo aprender.
Entre as coisas que preciso aprender com mais urgência estão:Teorias da Educação: sinto que muitas vezes me falta algum embasamento teórico sobre educação, pensadores, teorias etc. Apesar de já termos estudado muita coisa durante este período de curso noto que existem muitas coisas que ainda não domino. Pretendo começar este mês de abril, lendo algumas obras de Paulo Freire, pois boa parte dos trabalhos e dos pensamentos mais populares em educação baseiam-se nele.
Aprender a trabalhar com novas ferramentas no computador: apesar de dominar muito bem a máquina, existem algumas ferramentas que ainda não entendo muito bem, por não ter o hábito de usar, como por exemplo o Exel ou similares. Na vez que precisei fazer gráficos para um trabalho, demorei bastante para fazê-los por não saber usar esta ferramenta e não saber alguns detalhes de como salvá-los na hora de postar no pbwiki.
Estas foram as duas coisas que me propus fazer em meu plano individual de estudos, pois são coisas que conseguirei realizar sem problemas e não virarão simples promessas sem intenção de cumprir.
Deste processo todo fica a capacidade de ir atrás daquilo que precisamos e nos faz falta sem termos que ser avaliadas para realizar algo que poderá nos beneficiar diretamaente na nossa profissão.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

AULAS DE CIÊNCIAS

As aulas de Ciências deste semestre foram uma grata surpresa, pois foram ricas em sugestões de como trabalhar um tema que muitas vezes para nós é difícil, pois damos a parte teórica, explicamos da melhor forma possível e se possível fazemos uma experiência para relacionar a prática com a teoria.

Nestas aulas tivemos várias formas de trabalhar os mesmos assuntos mas abordando de uma forma completamente diferente, o que acabou chamando mais a atenção dos alunos e aproximando mais o conteúdo deles.

Nossa última aula foi emocionante e serviu como um ótimo fechamento do semestre, pois além de mostrar uma técnica nova, ainda falamos sobre tudo que aprendemos e ainda tivemos a oportunidade de darmos boas risadas.

domingo, 11 de maio de 2008

Aula presencila de Matemática


Na aula presencial de Matemática começamos a estudar Espaço e Forma, primeiramente exoloramos todas a possibilidades de se utilizar um Geoplano, como calcular a área de figuras fazendo sua utilização. Depois utilizando uma fita de papel de aproximadamente 1 metro de comprimento fizemos a medição de vários objetos da sala de aula, e nosso desafio era como expressar a medida utilizando somente a fita. Por último foram exploradas as possibilidades de se estudar esoaço e forma através de um tabuleiro de xadrez.

Nesta aula foi possível ver como é importante a utilização de material concreto com as crianças e também que existe a possibilidade de trabalhar vários conceitos com os aluno sindependente da série que estejam cursando, através de jogos e brincadeiras.

Espaço e Tempo


Na semana que passou realizei com meus alunos o trabalho de tempo, fazendo uma linha de tempo. Primeiramente entreguei para eles uma pesquisa para realizarem com os pais, pesquisando datas, circunstâncias do nascimento e fatos marcantes que tenham acontecido na vida da família e da criança. Na etapa seguinte fizemos a montagem da linha de tempo, onde para cada ano deixamos um mesmo intervalo e eles escreveram os acontecimentos referentes aos anos pesquisados e os fatos marcantes. Foi interessante este trabalho pois proporcionou aos alunos e familiares um resgate da infância desta criança, onde ela própria ficou sabendo o motivo de ter este nome, quando começou a dar os primeiros passos, as primeiras palavras e assim por diante.

O trabalho de espaço já havia realizado no início do ano com os alunos quando trabalhei os pontos cardeais e expliquei a importância deles para nos orientarmos. Fiz alguns trabalhos em sala de aula de direita e esquerda e localizar objetos na sala de aula com os pontos cardeais. Em seguida fizemos um passeio pelo bairro de nossa escola onde localizamos os principais pontos de serviço e ao voltarmos para a escola, refizemos o trajeto utilizando um mapa do bairro. Este trabalho foi muito bom pois proporcionou aos alunos a oportunidade de sairem um pouco da sala de aula e colocar em prática os conhecimentos adquiridois em sala de aula.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Atividade de Ciências


No dia 15 de abril realizei com meus alunos a atividade do quadro, onde eles tiveram que desenhar as palavras que estavam no quadro. As reações dos alunos foram as mais diversas, desde o já esperado" eu não sei", até o "deixa eu ver o que tu fez". Estipulei um tempo de 20 minutos para que os alunos realizassem esta atividade e mais 15 para fazer a discussão em grupo e compararem seus desenhos. As respostas foram bem parecidas com as que tivemos nos grupos da nossa aula presencial.

Percebi através desta atividade como os alunos são influenciados pelos anuncios da televisão, muitas vezes relacionando algumas palavras com produtos da televisão como energia (Nescau) e força (Biotônico Fontoura). Esta atividade foi muito positiva pois através dela é possível iniciar um trabalho Ciências, onde a resposta deles pode servir de ponto de partida. Como por exemplo trabalhar alimentos a partir da resposta dada que o Nescau no dá energia, como será que isso acontece e assim po diante.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

MATEMÁTICA


Esta semana realizei a atividade 2 da interdisciplina de Matemática, que propunha que nos inspirássemos nas atividades dadas como exemplo e nas leituras para então criarmos uma atividade que envolvesse números ou operações para aplicarmos com nossos alunos.
Descrevi a atividade Dorminhoco de pares ou ímpares, que é uma adaptação de um jogo muito divertido que fazíamos na adolescência. Seu objetivo principal é não ser o dorminhoco e não ficar sem pegar o lápis no centro da mesa. Os alunos deveriam ter uma trinca de números pares ou ímpares em mãos para então discretamente, aquele que terminasse primeiro pegasse o lápis.
Ao realizar a atividade com os alunos, percebi que muitos nunca jogaram cartas, então não tinha muita nossa de como funcionavam os naipes e os valores. Depois de muita explicação e algumas rodadas que não deram certo o jogo fluiu normalmente e foi muito divertido.

sábado, 29 de março de 2008

Reflexão sobre as aprendizagens


  1. . No decorrer da elaboração do documento "Síntese das Aprendizagens".
Muitas vezes no decorrer do semestre nos preocupamos tanto com prazos de entrega de trabalhos, com aplicação das técnicas aprendidas, em registrar as tais técnicas, que não paramos para refletir sobre a aprendizagem realmente adquirida. Acabamos realmente refletindo sobre elas quando somos obrigadas a fazê-lo, como aconteceu com a síntese do portifólio. Apesar de termos passado o semestre todo registrando nossas aprendizagens no portifólio, o ato em si perdeu um pouco da sua utilidade de nos fazer refletir sobre o que aprendemos, pois acabou virando algo mecânico, com data e prazo para ser postado, pois nem todos conseguem ter aprendizagens novas a cada semana.
Durante a elaboração do documento não me apercebi de nenhuma aprendizagem que ainda não havia colocado em prática, mas pude relembrar de várias coisas interessantes que aconteceram durante os semestres e que acrescentaram muito para minha vida profissional e pessoal também.O semestre passado foi muito rico em idéias para por em prática com os alunos e principalmente em rever antigas práticas e substituí-las por novas e mais modernas. Como por exemplo a contação de história, muitas idéias de tornar o momento mais lúdico e especial para os alunos. Incluir música no currículo dos alunos, misturando com poesias e textos tornando uma aula de Língua Portuguesa divertidíssima.Maneiras diferentes de trabalhar com quadros de pintores famosos, não se prendendo simplesmente em pedir para os alunos fazerem uma releitura, mas sim preocupando-se com todo o contexto do quadro.A maneira correta de se trabalhar teatro com os alunos, com várias técnicas interessantes e divertidas que ajudam a acabar com a inibição dos alunos mais tímidos. E para finalizar a importância de se brincar em sala com os alunos adotando uma postura mais lúdica para a escola tornar-se um lugar interessante para os alunos.
Foram muitas as aprendizagens positivas do semestre passado e de todo o curso o que nos ajuda a sermos melhores profissionais e principalmente reciclarmos nossas idéias e tentarmos aos poucos melhorarmos a educação, tão carente de boas idéias e ações.
2. Na preparação e realização da apresentação oral.
Realizei minha apresentação utilizando slides,o que na minha opinião torna a apresentação mais interessante e muito mais fácil de se manter no assunto, seguindo os tópicos colocados no slide e comentando sobre eles. Durante a produção dos slides consegui relembrar muito da interdisciplina de Tecnologias, que foi imprescindível para a realização dos mesmos, pois antes de cursar esta interdisciplina eu nunca havia feito slides e hoje em dia até as reuniões com os pais na minha escola eu faço utizando esta técnica que agiliza muito o trabalho e esclarece melhor as dúvidas dos pais.
Ainda é díficil respeitar o limite de 10 minutos para falar,pois mesmo ensaiando e fazendo um roteiro na hora de falar acabo fugindo um pouco do esquema e acabo falando demais.Mas são coisas que com o tempo e a prática vão sendo superadas.