terça-feira, 28 de outubro de 2008

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO


Partindo da hipótese de que se a vinculação constitucional de uma parte da receita de impostos para a educação foi uma conquista fundamental no sentido de garantir um patamar mínimo de recursos, ela não tem sido suficiente para assegurar o financiamento de um ensino com um padrão mínimo de qualidade como determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
O primeiro problema do FUNDEB é que, embora se defina como da educação básica, excluem as creches, quebrando, assim, a unidade legal da educação básica, tal como definida pela LDB e desestimulando financeiramente a manutenção e expansão de creches pelas prefeituras.
Quanto à valorização do magistério supostamente garantida pelo percentual mínimo de 60%, cabe lembrar que até hoje não foi feito nenhum estudo demonstrando que este percentual resultará necessariamente em melhoria salarial. Além disso, o FUNDEB, embora denominado de valorização dos profissionais da educação, só vincula um percentual para os profissionais do magistério, não os profissionais da educação, categoria mais ampla, que inclui os trabalhadores da educação não envolvidos em funções diretamente pedagógicas dentro da escola.
É pouquíssimo provável que o FUNDEB resolva os problemas crônicos do financiamento da educação pública como um todo, ainda que possa diminuir o desequilíbrio tributário, sobretudo entre os municípios dentro de cada Estado, porém não entre regiões e Estados.
É fundamental que haja fiscalização por parte da sociedade da utilização racional destes recursos para que possa com isso garantir um número cada vez maior de pessoas na escola.

PROJETO DE APRENDIZAGEM DE PSICOLOGIA


O trabalho de psicologia que estamos fazendo em grupo, estamos abordando a Amplitude da vida do idoso e nas inumeras pesquisas que tenho feito sobre o assunto encontrei uma reportagem muito interessante que fala justamente desta amplitude da vida do idoso e de como e importante que ele tenha acompanhamento médico para tratar de suas doenças decorrentes da idade para ter uma vida saudável e de qualidade.


Capacidade funcional: um novo paradigma em saúde
Embora a grande maioria dos idosos seja portadora de, pelo menos, uma doença crônica (Ramos et al., 1993), nem todos ficam limitados por essas doenças, e muitos levam vida perfeitamente normal, com as suas enfermidades controladas e expressa satisfação na vida. Um idoso com uma ou mais doenças crônicas pode ser considerado um idoso saudável, se comparado com um idoso com as mesmas doenças, porém sem controle destas, com seqüelas decorrentes e incapacidades associadas. Assim, o conceito clássico de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se inadequado para descrever o universo de saúde dos idosos, já que a ausência de doenças é privilégio de poucos, e o completo bem-estar pode ser atingido por muitos, independentemente da presença ou não de doenças.
Na verdade, o que está em jogo na velhice é a autonomia, ou seja, a capacidade de determinar e executar seus próprios desígnios. Qualquer pessoa que chegue aos oitenta anos capaz de gerir sua própria vida e determinar quando, onde e como se darão suas as atividades de lazer, convívio social e trabalho (produção em algum nível) certamente será considerada uma pessoa saudável. Pouco importa saber que essa mesma pessoa é hipertensa, diabética, cardíaca e que toma remédio para depressão ­ infelizmente uma combinação bastante freqüente nessa idade. O importante é que, como resultante de um tratamento bem-sucedido, ela mantém sua autonomia, é feliz, integrada socialmente e, para todos os efeitos, uma pessoa idosa saudável.
Uma outra pessoa com a mesma idade e as mesmas doenças, porém sem controle destas, poderá apresentar um quadro completamente diferente. Inicialmente sob a influência da depressão, essa pessoa poderá apresentar uma progressiva reclusão social, com tendência ao sedentarismo, déficit cognitivo, perda de auto-estima e abandono de autocuidados. Paralelamente, o diabetes e o problema cardíaco, que de início não limitavam, passam a limitar fisicamente, agravando o problema mental e aumentando o risco para complicações cardiovasculares. Nesse momento a capacidade funcional encontra-se já bastante comprometida, com dependência física e mental para a realização de atividades da vida diária mais complexas, como, por exemplo, limpar a casa, fazer compras, cuidar das finanças. No momento seguinte, o advento de um acidente vascular cerebral ou infarto do miocárdio não fatais pode remeter essa pessoa para um novo patamar de dependência, no qual será necessário assistência continuada para a realização das atividades mais básicas da vida cotidiana, como comer, vestir, ou tomar banho. Eventualmente, o adequado tratamento dessas doenças pode reverter o quadro, mas não a ponto de retornar ao patamar inicial. Nesse caso, ninguém hesitaria em caracterizar essa pessoa como doente.

domingo, 12 de outubro de 2008

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA



Fazendo uma analise do nosso PPP percebo que nada daquilo que realmente precisei para fazer este trabalho, constava claramente no nosso PPP, lendo a LDB percebi que ele foi baseado para não dizer quase copiado da própria lei. Sem contar que nada se fala neste PPP sobre as séries iniciais, pois a avaliação que consta no PPP é referente às séries finais do ensino fundamental e ensino médio. As séries iniciais da nossa escola são avaliadas continuamente através de diversos instrumentos e sua avaliação e feita mediante um parecer descritivo, sem nota ou pontos.
“O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A pedagogia tradicional, como se sabe, está centrada na transmissão de conhecimentos acumulados e considerados essenciais para a inserção de todos à sociedade e ao mercado de trabalho. Nesse modelo, os conhecimentos são divididos em componentes curriculares específicos para cada campo do conhecimento e esses, por sua vez, são subdivididos em séries ou anos de estudos. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.” (trecho do texto ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM de Maria Beatriz Gomes da Silva).
Lendo este trecho que fala do currículo percebo que apesar de todo o discurso de uma pedagogia libertadora que tem em nosso PPP a nossa escola ainda tem seu currículo dividido em séries com os conteúdos específicos de cada série. Percebo que o papel, ou seja, o PPP não está tão de acordo com a pedagogia moderna que ele quer pregar e sim ainda falta muito para a prática atingir aquilo que a teoria já esta pregando. Este PPP foi reformulado este ano é possível que as idéias aos poucos saiam do papel e que com o tempo consigamos realmente o que se propõe a nossa escola.
“A contribuição que a escola se propõe a dar à sociedade consiste em incorporar no seu processo educativo um estudo rigoroso e perspicaz dos problemas e preocupações cruciais do Ser Humano. O ensino, a pesquisa e tudo o que faz parte do processo educativo têm a maior importância no Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio”, porque rejeita e refuta toda a visão parcial e deformada da pessoa humana. Com isso, quer reforçar um conceito de educação universal não fragmentário, que levaria certamente ao distanciamento pelo interesse central na pessoa humana.
Assim, a escola reforça a necessidade de um desenvolvimento completo da pessoa humana. Este conceito de educação pede que aspiremos a algo que ultrapasse o adestramento e o saber normalmente verificado num “bom aluno”. Assim, a educação busca a superação, sem que isso represente uma competição com os outros, mas a busca do desenvolvimento pleno de suas capacidades, para colocá-las a serviço dos demais.
O Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio” acredita que a educação não humaniza automaticamente. Também, não acredita na idéia de que toda a educação, seja qual for sua qualidade ou objetivo, conduzirá á virtude. Está ficando cada vez mais evidente que se a educação quer ser uma força moral na sociedade, temos que insistir em que o processo educativo se desenvolva num contexto moral. E, para que a nossa ação seja eficaz, a família precisa estar presente, acompanhando o desempenho da criança e do adolescente na escola, conhecendo o Projeto Pedagógico e incentivando as suas atividades.
No seu objetivo de proporcionar uma educação que vá alem da simples transmissão de conhecimentos e que eduque pessoas intelectualmente bem preparadas, conscientes e que se percebam como sujeito histórico, para transformar a realidade na qual está inserida a nossa escola. (trecho retirado do PPP do Instituto Estadual Coronel Genuíno Sampaio).