domingo, 12 de outubro de 2008

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA



Fazendo uma analise do nosso PPP percebo que nada daquilo que realmente precisei para fazer este trabalho, constava claramente no nosso PPP, lendo a LDB percebi que ele foi baseado para não dizer quase copiado da própria lei. Sem contar que nada se fala neste PPP sobre as séries iniciais, pois a avaliação que consta no PPP é referente às séries finais do ensino fundamental e ensino médio. As séries iniciais da nossa escola são avaliadas continuamente através de diversos instrumentos e sua avaliação e feita mediante um parecer descritivo, sem nota ou pontos.
“O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A pedagogia tradicional, como se sabe, está centrada na transmissão de conhecimentos acumulados e considerados essenciais para a inserção de todos à sociedade e ao mercado de trabalho. Nesse modelo, os conhecimentos são divididos em componentes curriculares específicos para cada campo do conhecimento e esses, por sua vez, são subdivididos em séries ou anos de estudos. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.” (trecho do texto ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM de Maria Beatriz Gomes da Silva).
Lendo este trecho que fala do currículo percebo que apesar de todo o discurso de uma pedagogia libertadora que tem em nosso PPP a nossa escola ainda tem seu currículo dividido em séries com os conteúdos específicos de cada série. Percebo que o papel, ou seja, o PPP não está tão de acordo com a pedagogia moderna que ele quer pregar e sim ainda falta muito para a prática atingir aquilo que a teoria já esta pregando. Este PPP foi reformulado este ano é possível que as idéias aos poucos saiam do papel e que com o tempo consigamos realmente o que se propõe a nossa escola.
“A contribuição que a escola se propõe a dar à sociedade consiste em incorporar no seu processo educativo um estudo rigoroso e perspicaz dos problemas e preocupações cruciais do Ser Humano. O ensino, a pesquisa e tudo o que faz parte do processo educativo têm a maior importância no Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio”, porque rejeita e refuta toda a visão parcial e deformada da pessoa humana. Com isso, quer reforçar um conceito de educação universal não fragmentário, que levaria certamente ao distanciamento pelo interesse central na pessoa humana.
Assim, a escola reforça a necessidade de um desenvolvimento completo da pessoa humana. Este conceito de educação pede que aspiremos a algo que ultrapasse o adestramento e o saber normalmente verificado num “bom aluno”. Assim, a educação busca a superação, sem que isso represente uma competição com os outros, mas a busca do desenvolvimento pleno de suas capacidades, para colocá-las a serviço dos demais.
O Instituto Estadual “Coronel Genuíno Sampaio” acredita que a educação não humaniza automaticamente. Também, não acredita na idéia de que toda a educação, seja qual for sua qualidade ou objetivo, conduzirá á virtude. Está ficando cada vez mais evidente que se a educação quer ser uma força moral na sociedade, temos que insistir em que o processo educativo se desenvolva num contexto moral. E, para que a nossa ação seja eficaz, a família precisa estar presente, acompanhando o desempenho da criança e do adolescente na escola, conhecendo o Projeto Pedagógico e incentivando as suas atividades.
No seu objetivo de proporcionar uma educação que vá alem da simples transmissão de conhecimentos e que eduque pessoas intelectualmente bem preparadas, conscientes e que se percebam como sujeito histórico, para transformar a realidade na qual está inserida a nossa escola. (trecho retirado do PPP do Instituto Estadual Coronel Genuíno Sampaio).

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Grace, muitas vezes encontramos realmente um distanciamento entre o que está no papel e o que é colocado em prática. O grande desafio é aproximar esses pólos. Abração, Sibicca