sábado, 23 de outubro de 2010

Analise do semestre 6

Se não tivéssemos voz, nem língua, mas apesar disso desejássemos manifestar coisas uns para os outros, não deveríamos, como as pessoas que hoje são mudas, nos empenhar em indicar o significado pelas mãos, cabeça e outras partes do corpo?”
(Filósofo Sócrates)
Neste semestre tivemos nossa interdisciplina de Libras, que foi uma novidade em muitos aspectos, pois apesar de esta acostumada a ver os surdo se comunicando, pois minha escola fica próxima a uma escola de surdos a minha ignorância sobre o assunto era tamanha. Nas aulas que tivemos, o simples fato de termos ela com uma professora surda já foi inicialmente um tanto estranha, pois todas nós éramos ouvintes e estávamos tendo aula com uma pessoa que mão entendíamos sem o auxílio de uma interprete, mas serviu para fazer com que entendêssemos melhor uma série de coisas que sinceramente não fazia sequer ideia de como acontecia na vida de um surdo.
 O ouvinte não tem uma dimensão do mundo e da cultura do surdo, não sabendo muitas vezes de que forma se processa o aprendizado destas pessoas e também sem entender que muitas vezes o que se chama de inclusão hoje em dia pode acabar virando uma exclusão, pois o aluno está inserido no mundo dos ouvintes, sem muitas vezes ter uma compreensão do que se passa ao seu redor e sem ter um conhecimento da Língua Portuguesa, da sua estrutura e também por vezes sendo dono de um vocabulário tão reduzido que é incapaz de escrever um simples bilhete.
Penso que a maioria dos profissionais não está preparado para trabalhar com o diferente, com os portadores de necessidades especiais, pois nos nossos cursos não fomos preparados para isso e o PEAD já inseriu algumas interdisciplinas que tratam deste tema, mas penso que ainda é pouco para que tem em sua sala de aula vários alunos de inclusão diferentes e muitas vezes conta somente com a boa vontade para entrar ajudar esta criança da melhor forma possível. Todas as esferas de ensino deveriam se preocupar em promover a especialização dos seus professores para poderem realmente falar em inclusão de qualidade,

domingo, 10 de outubro de 2010

Analise semestre 5

No semestre 5 estivemos mais focados na parte administrativa e de gestão de nosso curso, estudamos também sobre a psicologia da vida adulta e sobre o PPP.Lembro que na época ao analisar o nosso material de estudo e confrontá-lo com o nosso PPP, vi que  o documento da nossa escola prega uma pedagogia libertadora, mas que realmente ficou somente nas palavras bonitas escritas na sua introdução, pois apesar de ser quase uma cópia fiel da LDB vários aspectos ficaram somente no papel.
“O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional. A pedagogia tradicional, como se sabe, está centrada na transmissão de conhecimentos acumulados e considerados essenciais para a inserção de todos à sociedade e ao mercado de trabalho. Nesse modelo, os conhecimentos são divididos em componentes curriculares específicos para cada campo do conhecimento e esses, por sua vez, são subdivididos em séries ou anos de estudos. A lógica dessa forma de organização curricular é exclusivamente temporal, pois fica estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.” (trecho do texto ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM de Maria Beatriz Gomes da Silva).
Na nossa escola predomina o regime seriado, com divisão de componentes curriculares, divididos e séries ou anos, portanto as idéias modernas acabaram ficando somente no papel.
O PPP que deveria ser um documento feito por todos envolvidos da comunidade escola acaba sendo um documento quase que pronto vindo de um modelo completamente diferente da realidade da escola que o copiou.

Analise do semestre 4


Ao ler uma postagem feita sobre um filme assistido para a interdisciplina de  Ciências, postei a seguinte reflexão:
Cada ato pequeno ou grande pode fazer alguma diferença em um sistema, seja ele grande ou pequeno. O ato de sair de casa com um carro desregulado, pode despejar no ar o monóxido de carbono e assim contribuir mais ainda com a poluição da atmosfera. A utilização de detergentes não biodegradáveis tanto pelo uso doméstico quanto de indústrias despejados nos rios, diminuem o oxigênio da água causando mortandade de peixes.
Claro que os exemplos citados acima sendo praticados somente por uma pessoa não causariam um estrago tão grande, mas a junção de vários indivíduos cometendo os mesmos atos causam um desiquilíbrio no sistema.
Enquanto os indivíduos do filme estavam trabalhando juntos por um mesmo objetivo, que era manter o equilíbrio tudo corria muito bem. A partir do momento que um novo elemento foi inserido naquele ambiente, houve um momento de discórdia e com isso o início do desiquilíbrio, pois os indivíduos pararam de trabalhar pelo mesmo objetivo e passaram a pensar no prazer de ouvir a música daquela caixa.
O mesmo acontece com o meio ambiente, que com o passar dos anos e o advento da tecnologia (várias invenções que provocam desiquilíbrio ecológico) tem sido destruído, prejudicando fauna, flora e a própria vida.
Foram estas as conclusões que pude tirar assistindo ao vídeo Balance da Interdisciplina de Ciências, que a princípio parecia não ter muito a dizer mas com as relações que fomos fazendo com o tema proposto conclui que ele tem tudo a ver com o meio ambiente ou com o espaço em que vivemos.
Esta mesma reflexão feita na época relacionada com o meio ambiente, penso ser possível ser feita sobre o próprio ambiente onde trabalhamos, pois quando não se trabalha pensando no todo e se deixa com que as vaidades ou outros motivos sejam mais importantes do que a realização do trabalho, também existe este desequilíbrio e esta desarmonia. O que pode gerar conflitos e situações desagradáveis que vão fazer com que as pessoas se afastem cada vez mais do seus objetivos e gerar situações desagradáveis para todos envolvidos na situação.