Nesta semana chego ao fim de mais uma etapa da minha, menos feliz do que esperava e pensava, mas realizada por conseguir mostrar um pouco do trabalho realizado por mim. Frustrada por não ter feito tudo que planejei, principalmente na área das mídias e tecnologias, mas feliz por aquilo que consegui fazer.
Planejar, esquematizar, prever determinados conteúdos, aula e situações é muito bom, aliás, não é somente bom, mas sim essencial para a realização de um bom trabalho. No entanto, é de extrema importância que este planejamento seja flexível, pois como estamos lidando com pessoas, estamos sujeitos a imprevistos. No início da minha carreira do magistério, não tinha esta visão e flexíbilidade o que acabava me deixando frustradíssima quando algo não acontecia como o planejado, acabava me cobrando muito e muitas vezes passando esta frustração para os alunos.
Segundo Gandin (2001, p. 83), "é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre ensaiando processos de transformar suas idéias em realidade. Embora não o faça de maneira consciente e eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade a propor ações e atitudes para transformá-la."
Hoje em dia continuo não gostando quando as coisas não acontecem como planejo, mas agora tenho jogo de cintura para adaptar as situações da melhor forma possível e principlamente não me cobrar tanto como no início.
Nestas nove semanas de estágio, muitas coisas não aconteceram como havia previsto em meu projeto de estágio, mas acredito que as adaptações acabaram acontecendo de maneira natural e da melhor forma possível, mostrando que devemos estar preparadas para imprevístos e para a falta ou excesso de entusiamo dos alunos e que destes imprevistos tirar o melhor possível para crescermos como profissionais e também modificar o deve e pode ser modificado conforme as situações e a turma que é aplicada, pois nenhuma turma é igual a outra.
Referências Bibliograficas:
Posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem Fronteira, v.1, n. 1, jan./jun., 2001, pp. 81-95.
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