Como é interessante confrontar a teoria com a prática, pois muitos de nós não tinhamos a real dimensão de como era v vida de professores e estudantes de EJA, pois lemos muito sobre isso, dos diversos autores que nos são disponibilizados textos sobre o assunto. sei que muitas vezes a teoria acaba por editar a realidade e mostrá-la de uma forma completamente linda e maravilhosa, muito diferente do que realmente acontece. Já os textos de EJA foram exatamente de encontro com as nossas pesquisa feitas com alunos de EJA da escola Dr. Décio Gomes Pereira, que nos receberam muito bem e foram extremamente receptivos, graças a ajuda da sua professora que foi muito companheira nos ajudando e cedendo sua turma para que fizessemos as entrevistas.
Blog que visa mostrar as aprendizagens e as reflexões feitas durante o processo de aprendizagem do curso de Pedagogia a Distância da UFRGS.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Semestre diferente
"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As conseqüências são estas que se vê." (Theodore Palmquistes)
Além de estarmos as portas de nosso estágio, este semestre também foi diferente em diversos aspectos, que desde o início do nosso curso, ainda não tinhamos nos deparado. Desde do início fomos sempre elogiadas pela qualidade de nossos trabalhos, pela pontualidade dos mesmos em comparação aos demais pólos, e neste semestre nos deparamos com a crítica a nossa forma de trabalhar e a qualidade de nossos trabalhos.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
Muitos fomos deixados para uma segunda banca por não apresentarmos o número certo de postagens até uma data que ninguém sabia até aquele momento que existia. Foi um semestre com um volume de leituras muito grande, com textos extensos e de difícil compreeensão que muitas vezes nos impossibilitavam de refletir sobre a aprendizagem, pois muitos prazos foram bem apertados. Este semestre foi diferente também, pois parece que as informações necessárias para a nossa organização não chegavam a tempo, não tivemos o apoio de uma tabela de acompanhamento como em outros trimestres o que tenho que dizer acabou atrapalhando bastante a organização de muitos.
Espero que tudo isto tenha algum reflexo futuro e que sirva de alguma forma para nos tornarmos profissionais melhores, pois prefiro pensar assim a entregar os pontos e mais uma vez me revoltar contra algo que sei que não vai adiantar.
Esperança é a última que morre...
"Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança."
(William Shakespeare)
Além de estarmos as portas de nosso estágio, este semestre também foi diferente em diversos aspectos, que desde o início do nosso curso, ainda não tinhamos nos deparado. Desde do início fomos sempre elogiadas pela qualidade de nossos trabalhos, pela pontualidade dos mesmos em comparação aos demais pólos, e neste semestre nos deparamos com a crítica a nossa forma de trabalhar e a qualidade de nossos trabalhos.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)
Muitos fomos deixados para uma segunda banca por não apresentarmos o número certo de postagens até uma data que ninguém sabia até aquele momento que existia. Foi um semestre com um volume de leituras muito grande, com textos extensos e de difícil compreeensão que muitas vezes nos impossibilitavam de refletir sobre a aprendizagem, pois muitos prazos foram bem apertados. Este semestre foi diferente também, pois parece que as informações necessárias para a nossa organização não chegavam a tempo, não tivemos o apoio de uma tabela de acompanhamento como em outros trimestres o que tenho que dizer acabou atrapalhando bastante a organização de muitos.
Espero que tudo isto tenha algum reflexo futuro e que sirva de alguma forma para nos tornarmos profissionais melhores, pois prefiro pensar assim a entregar os pontos e mais uma vez me revoltar contra algo que sei que não vai adiantar.
Esperança é a última que morre...
"Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança."
(William Shakespeare)
Estágio
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na Faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação ao meio educacional.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade.
Neste semestre realizamos os trabalhos com os olhos voltados para nosso estágio, muitos dos trabalhos deste semestre visaram justamente a preparação deste momento que, mal ou bem, vai coroar o nossos quatro anos e meio de estudo e começar desde já a planejar faz com que a ansiedade já tome conta de muitas de nós.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade.
Neste semestre realizamos os trabalhos com os olhos voltados para nosso estágio, muitos dos trabalhos deste semestre visaram justamente a preparação deste momento que, mal ou bem, vai coroar o nossos quatro anos e meio de estudo e começar desde já a planejar faz com que a ansiedade já tome conta de muitas de nós.
Planejar
Segundo Gandin (2001, p. 83), "é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana. Sobretudo porque, sendo a pessoa humana condenada, por sua racionalidade, a realizar algum tipo de planejamento, está sempre ensaiando processos de transformar suas idéias em realidade. Embora não o faça de maneira consciente e eficaz, a pessoa humana possui uma estrutura básica que a leva a divisar o futuro, a analisar a realidade a propor ações e atitudes para transformá-la."
O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.
Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).
Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais.
O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.
Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).
Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal", incorporando as políticas educacionais.
AVALIAÇÃO
A escola assume um caráter reducionista a partir do momento que reduz todo seu trabalho ao ato de avaliar tendo em mente o simples objetivo de classificar seus alunos, reduzindo todo seu aprendizado a meras perguntas que levam muitas vezes a memorização pura e simples de alguns conceitos que o professor acha importante que o aluno saiba. Acaba tendo este caráter reducionista quando centra todas as avaliações somente para o final de um trimestre, onde daí pode ser tarde demais para recuperar a aprendizagem dos alunos, que muitas vezes passaram dois meses estudando um determinado assunto sem o professor ter uma dimensão da aprendizagem dos seus alunos.
Segundo Silva (1996, p.20), uma "inversão entre as funções da avaliação: o registro burocrático sobrepondo-se à natureza pedagógica de acompanhamento dirigindo mesmo toda organização do trabalho escolar."
No modelo de avaliação de caráter classificatório a avaliação assume um caminho de apenas uma via, onde o único avaliado do processo aprendizagem é o aluno, e não o professor. A avaliação passa a ser mais um instrumento burocrático exigido pela instituição com o objetivo de dar uma nota e classificar este aluno. Acaba não avaliando o que o aluno aprendeu, mas sim aquilo que ele ainda não sabe ou não memorizou.
Para Cunha (1995, p.44), "aquilo que a pessoa diz ou faz está moldado consciente ou inconscientemente pela situação social. São as experiências e as condições de vida que fornecem a formação dos conceitos e do desempenho do indivíduo". Toda atividade do professor é um reflexo daquilo que ele vivenciou. Para a autora, "o fato de o professor ter tido uma educação autoritária e punitiva pode fazê-lo tentar repelir esta forma no seu cotidiano docente, mas pode também levá-lo a repetir esta prática". (p.36)
Muitas vezes o professor acaba reproduzindo o vivenciou como estudante com seus próprios alunos, onde o mais importante era tirar a melhor nota e não aprender. Muitas vezes vejo colegas meus na sala de professores falando de seus alunos, do ensino médio e séries finais, de um jeito desrespeitoso e já dando como reprovados alunos que sequer iniciaram o terceiro trimestre, falando muitas vezes de sua falta de interesse e desmotivação. Isso me deixa muitas vezes chateada, pois são alunos que foram meus, quando pequenos e que não eram assim, tinham lá suas dificuldades, mas conseguiam superá-las, pois acabavam se esforçando. Acredito que nunca passou pela cabeça deles que esta falta de interesse e motivação possa estar ligada com o desinteresse que existe por parte deles em tentar compreender melhor o processo de aprendizagem deles e avaliar aquilo que eles realmente sabem e não aquilo que eles precisam saber.
Segundo Silva (1996, p.20), uma "inversão entre as funções da avaliação: o registro burocrático sobrepondo-se à natureza pedagógica de acompanhamento dirigindo mesmo toda organização do trabalho escolar."
No modelo de avaliação de caráter classificatório a avaliação assume um caminho de apenas uma via, onde o único avaliado do processo aprendizagem é o aluno, e não o professor. A avaliação passa a ser mais um instrumento burocrático exigido pela instituição com o objetivo de dar uma nota e classificar este aluno. Acaba não avaliando o que o aluno aprendeu, mas sim aquilo que ele ainda não sabe ou não memorizou.
Para Cunha (1995, p.44), "aquilo que a pessoa diz ou faz está moldado consciente ou inconscientemente pela situação social. São as experiências e as condições de vida que fornecem a formação dos conceitos e do desempenho do indivíduo". Toda atividade do professor é um reflexo daquilo que ele vivenciou. Para a autora, "o fato de o professor ter tido uma educação autoritária e punitiva pode fazê-lo tentar repelir esta forma no seu cotidiano docente, mas pode também levá-lo a repetir esta prática". (p.36)
Muitas vezes o professor acaba reproduzindo o vivenciou como estudante com seus próprios alunos, onde o mais importante era tirar a melhor nota e não aprender. Muitas vezes vejo colegas meus na sala de professores falando de seus alunos, do ensino médio e séries finais, de um jeito desrespeitoso e já dando como reprovados alunos que sequer iniciaram o terceiro trimestre, falando muitas vezes de sua falta de interesse e desmotivação. Isso me deixa muitas vezes chateada, pois são alunos que foram meus, quando pequenos e que não eram assim, tinham lá suas dificuldades, mas conseguiam superá-las, pois acabavam se esforçando. Acredito que nunca passou pela cabeça deles que esta falta de interesse e motivação possa estar ligada com o desinteresse que existe por parte deles em tentar compreender melhor o processo de aprendizagem deles e avaliar aquilo que eles realmente sabem e não aquilo que eles precisam saber.
AVALIAR
"(...) conceber e nomear o ' fazer testes', o 'dar notas', por avaliação é uma atitude simplista e ingênua! Significa reduzir o processo avaliativo, de acompanhamento e ação com base na reflexão, a parcos instrumentos auxiliares desse processo, como se nomeássemos por bisturi um procedimento cirúrgico". (Hoffmann, 2000: 53).
Para professores das séries iniciais, penso ser mais fácil avaliar um aluno, pois não precisamos ficar presos somente em instrumentos avaliativos, porque temos um contato mais direto com nossos alunos e podemos acompanhar o seu desenvolvimento e seus altos e baixos.
Tenho como costume observar muito meus alunos, acompanhar o desenvolvimento dos exercícios e trabalhos feitos no caderno e em grupos. Costumo observar o entendimento deles pelas perguntas e participações que fazem durante as aulas, pois neste momento, principalmente quando se introduz algum conteúdo novo é que pode se ter uma dimensão exata da compreensão deles, pois quando vão colocando em palavras seu entendimento é possível perceber que estão compreendendo aquilo que estou falando. Para os mais tímidos, depois de terminada a explicação, faço exercícios no caderno que retome o que foi falado e sempre corrijo o caderno, tendo assim uma idéia do que o aluno entendeu e caso percebo que ele tem dificuldade, aproveito este momento que estamos sozinhos para dar uma explicação sobre aquilo que ele não compreendeu e daí os alunos acabam sentindo-se mais a vontade para perguntar o que não entenderam.
A avaliação, na minha concepção, deve acontecer a todos os momentos, quando esta em sala de aula interagindo com os colegas, na realização de exercícios, na apresentação de trabalhos, em testes para avaliar o que entenderam e na participação durante as aulas. Penso que alem de avaliar o conhecimento é necessário avaliar o crescimento pessoal do aluno, sua maturidade em relação às situações que ele enfrenta durante o ano letivo.
Na escola onde trabalho mais tempo até o ano passado avaliava os alunos com pareceres descritivos o que apesar de dar mais trabalho, permitia avaliar o aluno de uma forma mais global, sem focar a avaliação nos instrumentos avaliativos. Este ano passamos a ter uma nota de ensino globalizado e um parecer, onde colocamos os avanços e as dificuldades encontradas durante o trimestre. Percebo como foi difícil para os alunos no início se depararem com uma nota e como passaram a assumir uma postura competitiva, comparando notas entre si.
Faço avaliações sempre que termino um conteúdo para poder ter uma dimensão daquilo que o aluno aprendeu e se posso avançar no conteúdo ou tenho que reforçar mediante explicação ou exercícios de fixação.
A avaliação é utilizada como um diagnóstico e também para constar no boletim, já que é uma determinação das escolas onde trabalho, portanto, realizo provas, testes, trabalhos escritos e orais, desenhos, produções textuais e etc., para chegar a uma nota para constar nos boletim.
Acredito que é possível utilizar a avaliação para realmente avaliar o aluno e não classificá-lo. Avaliar ele como um todo e não somente centrando todo um ano letivo em alguns instrumentos de avaliação que não irão nos dar uma dimensão das reais capacidades do aluno, somente da sua capacidade de memorização. A avaliação não deve ter um caráter punitivo e sim ser prazerosa, proporcionando ao professor uma oportunidade de conhecer o seu aluno, suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, seu espírito de iniciativa, sua postura, respeito e tantos outros atributos, além do seu desempenho intelectual.
Para professores das séries iniciais, penso ser mais fácil avaliar um aluno, pois não precisamos ficar presos somente em instrumentos avaliativos, porque temos um contato mais direto com nossos alunos e podemos acompanhar o seu desenvolvimento e seus altos e baixos.
Tenho como costume observar muito meus alunos, acompanhar o desenvolvimento dos exercícios e trabalhos feitos no caderno e em grupos. Costumo observar o entendimento deles pelas perguntas e participações que fazem durante as aulas, pois neste momento, principalmente quando se introduz algum conteúdo novo é que pode se ter uma dimensão exata da compreensão deles, pois quando vão colocando em palavras seu entendimento é possível perceber que estão compreendendo aquilo que estou falando. Para os mais tímidos, depois de terminada a explicação, faço exercícios no caderno que retome o que foi falado e sempre corrijo o caderno, tendo assim uma idéia do que o aluno entendeu e caso percebo que ele tem dificuldade, aproveito este momento que estamos sozinhos para dar uma explicação sobre aquilo que ele não compreendeu e daí os alunos acabam sentindo-se mais a vontade para perguntar o que não entenderam.
A avaliação, na minha concepção, deve acontecer a todos os momentos, quando esta em sala de aula interagindo com os colegas, na realização de exercícios, na apresentação de trabalhos, em testes para avaliar o que entenderam e na participação durante as aulas. Penso que alem de avaliar o conhecimento é necessário avaliar o crescimento pessoal do aluno, sua maturidade em relação às situações que ele enfrenta durante o ano letivo.
Na escola onde trabalho mais tempo até o ano passado avaliava os alunos com pareceres descritivos o que apesar de dar mais trabalho, permitia avaliar o aluno de uma forma mais global, sem focar a avaliação nos instrumentos avaliativos. Este ano passamos a ter uma nota de ensino globalizado e um parecer, onde colocamos os avanços e as dificuldades encontradas durante o trimestre. Percebo como foi difícil para os alunos no início se depararem com uma nota e como passaram a assumir uma postura competitiva, comparando notas entre si.
Faço avaliações sempre que termino um conteúdo para poder ter uma dimensão daquilo que o aluno aprendeu e se posso avançar no conteúdo ou tenho que reforçar mediante explicação ou exercícios de fixação.
A avaliação é utilizada como um diagnóstico e também para constar no boletim, já que é uma determinação das escolas onde trabalho, portanto, realizo provas, testes, trabalhos escritos e orais, desenhos, produções textuais e etc., para chegar a uma nota para constar nos boletim.
Acredito que é possível utilizar a avaliação para realmente avaliar o aluno e não classificá-lo. Avaliar ele como um todo e não somente centrando todo um ano letivo em alguns instrumentos de avaliação que não irão nos dar uma dimensão das reais capacidades do aluno, somente da sua capacidade de memorização. A avaliação não deve ter um caráter punitivo e sim ser prazerosa, proporcionando ao professor uma oportunidade de conhecer o seu aluno, suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, seu espírito de iniciativa, sua postura, respeito e tantos outros atributos, além do seu desempenho intelectual.
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